Friday Dawn

Ok, esse dia não acaba nunca!

Depois de dançarmos até a expulsão, literalmente, do Mosaic (às 2h30 o bar fecha, os seguranças gritam "Com'on guys, leave, it's over!" enquanto o DJ toca uma música simpática que repete "Get the fuck outta' here!"), voltamos para casa debaixo de muita chuva.

Não achei que era sério quando minha mãe, animadíssima como acredito que não ficava há muitos anos, anunciou que íamos todos para o hot tub - uma big jacuzzi do lado de fora da casa. Arrumei um biquini emprestado da Megan (um sucesso, tinha que ter fotografado!) e fomos nós (meu pai foi dormir para trabalhar no dia seguinte - poor guy!). O hot tub tem rádio e iluminação, praticamente uma boite (ah eu com um desses aqui no Brasil rs...). Chovia muuuito, na verdade as gotas geladas e a água quente faziam uma mistura bacana.

A turma ainda tomou mais uma antes de dormir, eu fiquei na coca-cola, já pensando no que vinha no dia seguinte: simplesmente a reunion, motivo pelo qual toda a viagem começou! Foi uma noite inesquecível pra todo mundo. Agora toda vez que me escrevem ou falam comigo por telefone pedem que eu não conte os detalhes, mas já expliquei a eles que não é nada demais, we were just having a good time!

Friday Night

Desde a minha chegada a família já estava super animada para a noite de sexta. Afinal, 10 anos depois e finalmente com todas as filhas na maioridade americana para beber (21!), sairíamos para jantar e depois drinks, maybe dancing, nos bares e clubs de Kansas City.

Pois bem, na sexta passamos pela casa da Steph e do Brad para eu conhecer (um sítio muuuito longe da estrada, coragem pra morar lá, haja sossego!) e de lá partimos para o mexicano Rio Grande. Comida maravilhosa e dois pinchers de margaritas, a turma já estava bastante empolgada quando saímos e fomos para o Power and Light District, um lugar muito bacana, downtown KC, que parece a Mais, em Meaípe, porém com cerca de 10 bares de diferentes estilos.

Chegando lá as meninas já pertiram para strawberry vodka and redbull. Tive uma luz e, com o apoio do Brad, troquei meu copo por whiskey on the rocks - foi a minha salvação rs, ou teria morrido de ressaca até o domingo! Americanos e bebidas é um assunto que merece um post à parte, eles misturam tudo! Fomos a um bar country, daqueles com touro mecânico, dançarinas e tudo mais. Foi muito divertido, e de lá partimos para um outro club (a menos de 20m!) de hip hop, bem ao estilo dirty dancing. Meu pai, Bruce, parou de beber para dirigir de volta...

Olhem ele olhando pra mim no canto da foto rs? Nas demais, eu, minha mãe, Ann e Steph, além de Brad no mechanic bull - o maior estilo! Estas são as fotos que recuperei... Megan não participou por estar em casa com Mylls recém-operado.

Friday Day

Sexta acordei e tomamos café da manhã no estilo americano, eu e minha mãe (a orgia alimentar é pesada nessa casa rs!). O tempo chuvoso não importava muito, mas impediu-nos de caminhar pela vizinhança. Demos uma volta rápida de carro mesmo, vi a escola e a casa antiga (as mesmas), mas me contaram que Raytown mudou muito e está empobrecendo cada vez mais (RSHS is now 70% black 30% white). Também vi casas super bacanas já esperando por leilão, entregues aos bancos – a crise é real : (. Blue Springs, onde os Boulware vivem agora, é onde a Hilde, norueguesa minha amiga, vivia, e é mais uma cidade mais bonita.

Em seguida fui almoçar com alguns amigos da escola e tive notícias de todo mundo. Curioso, a maioria se casou, muitos já tiveram filhos, mas as pessoas mais próximas mesmo não. Os meninos têm carreiras melhores, acho que têm mais tempo pra isso, de qualquer forma completei a imersão no túnel do tempo que tinha começado com a família na noite anterior. Estava, definitivamente, back to KC! Senti muita vontade de ter vivido lá um pouco mais velha, ter 16 anos nos Estados Unidos é sinônimo de escola e só. As histórias de universidade são dignas de filmes e parece que são quatro anos para aprontar todas e, por fim, escolher alguém para casar rs, a maioria dos casais formaram-se lá e muita gente foi para MU ou KU, quem foi para longe foi para Illinois.

Nolan and Brayden

Quando soube que as meninas tinham tido filhos nesse meio tempo, a primeira coisa que me veio à cabeça foi: Nolan and Brayden. Elas sempre disseram que esses seriam seus nomes (meninas de KC sonham com filhos muito mais do que eu!)... e cumpriram suas promessas – acho que os maridos não tiveram vez na escolha rs, ao menos dos primeiros, e não podiam ser nomes mais bonitos...

PS: Na foto Brayden, Steph's cutest kiddo!

Big Family Reunion

Ok, finalmente, mais de duas semanas depois, volto para contar o final da viagem, os dias (e as noites, believe or not!) em Kansas City. Sei que perdi o ritmo no blog, não tinha acesso à Internet na casa dos meus pais e realmente não sobrou tempo pra fechar esta etapa – afinal, a proposta era um diário de toda a viagem, certo?
Bom, na primeira noite, depois de um merecido descanso do qual fui acordada pela Megan “pulando” em cima de mim – como nos velhos tempos! – tivemos um grande jantar com toda a família. Minha mãe deve ter passado a semana cozinhando, o banquete tinha tudo o que é tradicional na cozinha familiar americana: roast beef, casserole, mashed potatoes and gravy, green beans, cheddar brocolli and so on...
O reencontro com as meninas foi demais. Elas estão as mesmas, não parece que tantos anos se passaram. Primeiro vi a Megan e atrás dela, Nolan, que tem sete anos! Cópia da Megan, um fofo, sweet, como ela. O marido, Mylls, também estava lá – great guy, veio direto do hospital onde operou a perna machucada no Iraque – war is everywhere...
Um tempo depois chegou a Stephanie, linda, chorando – típico dela! Escandalosa como sempre, deixou o bebê conforto cair com Brayden – 6 meses – quando me viu rs. Foi demais, muita emoção mesmo... como a gente pode se estranhar no final do intercâmbio? Ela esteve de fato perdida (colecionou momentos Amy Winehouse), mas felizmente tudo passou e depois de um ano no México ela conheceu o Brad, se casaram e espero que sejam felizes para sempre, merecem!
Meus avós também estiveram lá. Grandma Boulware com seu oxigênio (há mais de 20 anos!) continua firme e forte – e com o mesmo jeito meigo, carinhoso e muito engraçado, bom humor de sobra. Grandma e Grandpa Shiltz também estão bem, ele melhor que ela, e apesar de conversarem demais comigo (me levaram para Chicago em 98!) ainda não entenderam que a Amazônia cobra apenas parte do nosso país – achei que não valia mais à pena explicar : ). Fiquei muito feliz por vê-los e senti a falta do Grandpa Boulware, que era maravilhoso e faleceu há cinco anos, grande perda.
Ficamos todos conversando até tarde. Foi um mergulho daqueles no túnel do tempo, fui dormir agradecendo demais a oportunidade de voltar e vê-los de novo, são uma parte muito importante da minha vida e não quero perdê-los de vista nunca mais...

PS: Perdi todas as fotos dessa noite! Steph prometeu enviar as dela, I don't know! A foto é da chegada a downtown KC.

Back home...

Gente, depois de virar a noite - o primeiro voo era as 5h ontem, finalmente cheguei a KC... o tempo estava nublado, minha cebeca acelerada entao passei horas literalmente, nas nuvens, imaginando como seria chegar aqui novamente tanto tempo depois.

Minha mae me buscou no aeroporto, ela esta a mesma, com um novo cabelo, claro - ela muda mensalmente! Fomos ate o trabalho do meu pai, que agora esta numa obra de ampliacao dos estadios dos Chiefs e dos Royals, bem legal. Foi muito bom reve-los, a sensacao e de que estive fora por alguns meses apenas, a proximidade e a mesma, e a gente se diverte bastante juntos.

De la para casa, que e um espetaculo - the american way, of course! Ela e o triplo da nossa antiga casa e fiquei com um dos antigos quartos das meninas. Saimos entao para fazer as unhas (acreditem, eu precisava rs!) e depois almocar. Fomos ao autentico KC BBQ, que tem o barbecue sauce mais apimentado do mundo, mas e realmente o melhor...

Vou contar a segunda parte mais tarde (big family reunion)... preciso sair para almocar! Saudades de todo mundo no Brasil! Estou muito feliz por ter vindo aqui...

Racing in Daytona

A viagem já passou da metade e o tempo passa cada vez mais rápido - aff!
Ontem depois do parque fomos a um sports bar, Red Tail, e foi bem bacana.

Hoje, apesar das ameaças (ainda bem que não passou disso!) do furacão Ike (Ike???), passamos o dia em Orlando, no Busch Gardens, disse aos meninos que estou bem de montanhas russas por mais 10 anos rs, mas foi ótimo!

De volta pra casa, acabo de fechar as malas, amanhã começa a saga em Kansas City - O REENCONTRO! Já tem muita coisa programada, tenho certeza que vou fechar a viagem com chave de ouro.

Vamos ao Mai Tai para a minha despedida da Flórida, foram dias inesquecíveis com o Felipe por aqui, ainda hoje a gente falava sobre como, há muitos anos, não passávamos tanto tempo juntos. É muito bom ter primos amigos, irmãos!

Uma imagem diz mais...

Dia longo, menos de 5 horas para dormir, decidi postar fotos do parque onde estivemos, que lembra Bonito, sem os peixes... Disseram-nos que era um reduto de peixes-boi e jacarés, feliz ou infelizmente não os encontramos lá, mas valeu o mergulho, maravilhoso!

Daytona Beach

Cheguei a Daytona por volta das 12h e fomos direto, eu, Felipe e Alfredo (amigo brasileiro que também mora por aqui) para a praia. Não sem antes comprar um 18 pack de Budlights, claro, foi uma ótima tarde, os meninos se destacando totalmente com suas sungas, eu de biquini brasileiro, aqui na Flórida tudo é permitido, quero ver quando chegar a KC! Fizemos ótimas fotos, vou publicar...

Passeamos depois por outra praia para o fim de tarde e fomos para o happyhour do Mai Tai, um bar de frente para Daytona Beach super aconchegante. Esticamos até as 20h30, então casa, finalmente, estou morta também, amanhã vamos a Orlando, provavelmente!


Detalhe para os carros na praia, outro esquema!

Mamma Mia, here I go again!

Ontem após a despedida em grande estilo no Meatpacking I didn't feel like going home at all... caminhei pelo Chelsea (momento Bon Jovi hehe!) e decidi assistir a um filme na 22nd. Peguei a última sessão de Mamma Mia, musical sobre o qual já tinha lido - especialmente elogios à Maryl Streep. Entrei sem pretensão e, junto a meia dúzia de outros espectadores tive duas horas de pura diversão e muitas risadas. TODOS TÊM QUE ASSISTIR!

Lisa, Dancing Queen está na trilha, entre outras canções muito bem interpretadas, com arranjos bastante originais. Adorei!

Meatpacking District Shot

Meatpacking District

All right, here we are!

Após o fim de semana de shopping no sábado em NJ e um passeio inesqucível por Manhattan (e alguns poucos perrengues, né Tia Leila?!), hoje vim para Daytona Beach, para a casa do Felipe.

Antes preciso fazer uma rápida observação sobre o tão sonhado Meatpacking District. Há semanas, talvez meses rs, eu e a Tia Leila tínhamos combinado de andar por lá no fim de semana. Ontem, após uma longa jornada até o hostel onde deixei minhas coisas até a partida na madrugada, finalmente chegamos pela 14th St, e quanto me surpreendi, era ainda melhor que imaginava...

A estética do antigo matadouro, com alguns açougues remanescentes e super griffes como Carlos Miele, Stella MCartney, Alexander McQueen é simplesmente sensacional. Há ainda algumas passagens subterrâneas (descobri que num dos prédios comerciais ficam a Publicis e o WPP - quero ir pra lá!) que abrigam cafés, livrarias e até um supermercado, demais...

Claramente nota-se as intervenções feitas no Meatpacking que o deixaram charmoso (mesas nas calçadas cercadas por flores e umbrellas) e não consegui contar o número de bares e restaurantes em cada rua, todos lotados, como se o domingo fosse uma sexta à noite, com um longo fim de semana pela frente. Toda a cidade parece encontrar-se por lá, em especial os fashionistas.

Depois de me despedir da Tia Leila escolhi o Spice Market para lanchar. Tomei um drink no balcão, numa atmosfera indiana, a dimensão e a decoração impressionam (foto). Top three, definitivamente.

1 minuto!

Amanha escrevo com calma, hoje tenho exatos 60 segundos!
Ontem a tempestade Hanna passou no NJ entao tivemos um dia mais curto, mas foi otimo passar pelo shopping e depois "hibernar" na casa da Tia Leila, e claro que Hanna nao poderia ser assim, so bad, entao hoje ja tivemos novamente um dia lindo...

NYC... Midland Park

Ontem fui cedo ao River Side Park, a menos de um quarteirao do hostel, para ver a margem oeste da ilha, o outro lado ja e New Jersey... Voltei para fechar as malas e coloca-las num locker pois o check-out time era 11h. Por alguns minutos me arrependi de todas as compras dos ultimos dias, e muito dificil carregar tudo sozinha e nesse ponto nao aparece nenhum santo para ajudar rs!

Parti entao para o ultimo tour por NYC e fui me despedir em grande estilo no Top of the Rock - Rockfeller Center. A vista e linda, linda, o dia estava iluminado (postei uma foto!), conheci um casal londrino que tinha uma filha intercambista em Kansas City Missouri, eles conheciam tudo por la, foi uma dessas super coincidencias...

De la voltei para buscar minhas coisas e ir para a rodoviaria - haja braco para carregar tudo sem carrinho rs! A viagem para New Jersey dura aproximadamente uma hora e o onibus me deixou na esquina da Tia Leila, onde ela me esperava. E uma regiao linda, daquelas de filme, com casas cheias de bandeiras e gramados bem cortados. O apartamento fica num condominio otimo, muito bem localizado e é super amplo (acabei de descobrir que tenho acento gráfico neste computador - too late!).

Após todos esses dias que delícia é estar em "casa". Jantamos aqui com o David, seu namorado, e fomos passear em Ridgewood, a cidade vizinha, muito charmosa, cheia de bares e resaurantes, parece Búzios com Campos do Jordão. Tomamos um drink e voltamos para casa, espero que a tempestade Hanna não atrapalhe nossos planos!

Obs: a foto de NY é minha e a de casa é da Tia Leila!

Pictures at last!

Sexto dia...

Finalmente, after postponing for the whole week a ida a tal cidade do outlet resolvi assumir que nao vou mesmo ate la... o programa toma o dia todo e conclui que, como nao estou em uma viagem de compras, nao valeria a pena...

Por isso, tratei de aproveitar a quinta para fazer um pouquinho de tudo mais o que tinha em mente para a temporada novaiorquina. Parti cedo no metro downtown e desci em Wall Street. Andei por la um pouquinho e segui para a Staten Island Ferry (tambem decidi nao investir no passeio de barco e ir na travessia gratuita da balsa, que da quase na mesma). O passeio foi lindo, fui de um lado e voltei do outro do barco, que passa muito proximo a Estatua da Liberdade.

De volta a Manhattan, caminhei pela costa ate o Pier 17. Estava derretendo, era hora do almoco, pedi um pedaco de pizza, analisei as opcoes de bebidas e optei por uma Budlight - que escolha maravilhosa rs!

Em seguida, finalmente, aluguei uma bicicleta e percorri toda a ciclovia que margeia o East River e parte do Hudson, fiz fotos lindas da Brooklyn e da Manhattan Bridges. Depois dei a volta e passei pela Brooklyn Bridge de bike, foi demais, fiz ate um video com a camera, can't wait to show you - um perigo, mal sei andar de bicicleta e ainda fui filmando, mas o momento pedia!

De la peguei o metro de volta ate a Times Square, caminhei pela area central mais uma vez, e tao fora da nossa realidade todas aquelas super griffes juntas, e fui para o show de lancamento da temporada da NFL no Colombus Circle (59th). Queria assistir ao Usher, mas me contentei com o Keith Urban (para quem nao conhece, e o famoso marido da Nicole Kidman), que ate me surpreendeu. Tive que sair para me arrumar para o Rei Leao, que como quem ja viu tinha me antecipado, vale muito o ingresso... a peca foi linda, linda, e na saida o Times Square estava tao cheio quanto hoje as 14h. Impressionante.

Como em todos os dias voltei de metro, sao quatro blocos da saida ate o hostel, muito tranquilo... amanha encontro a Tia Leila, vou para NJ at last!

Quinto dia...

Ok, atrasada com os posts, dois em um nesta noite!

Na quarta, quinto dia, peguei um Crosstown Bus para o Upper East Side (adoro esses onibus porque eles, alem de praticos, passam pelo "meio" do Central Park) e caminhei pela 5th Av. ate o Guggenheim, que estava sofrendo reformas na fachada. Pensei, pensei e decidi nao entrar, o dia estava lindo e eu tinha perdido um bom tempo pela manha organizando as coisas no hostel (por via das duvidas, tenho mantido tudo trancado rs).

Instead, peguei outro onibus e desci na National Library, que e maravilhosa. De la embarquei no famoso vermelhinho (ainda bem que o tal ticket so dura 48h, nao aguentava mais is guias turisticos fazendo as mesmas piadas, contando as mesmas historias - a gente acaba repetindo o mesmo trecho muitas vezes!). Desci no Soho mais uma vez, queria caminhar pelas side streets onde existem galerias de arte, fui ate Tribeca e um pedacinho do Village. Voltei para o onibus e segui no super tour ate me aproximar do metro para voltar para casa pois tinha marcado um happy hour com a Lisa e uma amiga dela as 18h.

Fomos a um bar na Brodway e 22nd. A amiga, Julie, parecia ter saido do Sex'n the City - era uma prima da Carrie! Baixinha, modernosa, hair up, bermuda, blazer com uma mega flor e... uma gravata! Adorei. E mais, ela tem um site sobre vinhos, portanto tive que acompanha-las, tomei um prosseco, foi bem bacana. De la seguimos para o cinema (drinks than a movie, odd right?!), assistimos ao ultimo Woody Allen - Vitoria, Cristina, Barcelona, something like that - e de la voltamos para casa. Foi um otimo programa, elas sao excelentes companhias e devo receber ambas no Brazil em breve...

Imperdivel

http://www.fuerzabruta.net/

Quarto dia...

Another beautiful sunny and hot day started with a Vanilla Late Shake from Starbucks as I walked from 94th to 79th, onde fica o American Museum of Natural History. Foi o meu primeiro dia util aqui e o transito estava consideravelmente mais movimentado. Ando impressionada com a quantidade de lojas de frutas, ate mesmo barraquinhas, nas esquinas do Upper West Side, onde estou. Isso reflete-se claramente na populacao daqui, que nao se enquadra naquele estereotipo gordo americano, pelo contrario, a turma esta razoavelmente em forma!

O museu e enorme e muito diverso, impossivel nao lembrar do pessino filme Uma Noite do Museu, mas e exatamente aquilo, e muito mais. Andei tudo por la e fui entao encontrar a Lisa, minha amiga da Institutional Investor Magazine (a conheco por meio da CSN) para o almoco num lugar bem legal na Madison e 27th. Ela morou por anos na Europa, e uma americana europeia, e por isso fez questao que tomassemos vinho as 13h... ok, mas duas garrafas rs? A moca bebe bastante, ainda bem que era vinho branco, mas ainda assim sai de la alta de tudo, e fui para o Empire State pegar o tal onibus para continuar o tour... Comprei um chocolate e uma agua, ficou tudo bem.

Fiquei encantada com o East Village e desci no Soho para compras, fui a Adidas, a URBAN OUTFITERS (comprei tudo o que o Ricardo queria!) e a outras lojitas mas. Voltei para o maravilhoso onibus turistico e andei pelo Finacial Mile (Wall Street e cia), ChinaTown, Little Italy, Little India (a moda aqui e Little Something, tem ate Little Brazil!), 1st Av ate as Nacoes Unidas (as bandeiras nao estavam la, pois o expediente estava encerrado - nao sabia dessa!). Nisso me dei conta que ja eram 19h30, desembarquei correndo, literalmente, e peguei um metro para a Union Square.

Fui assistir FuerzaBruta, que merece um post a parte - simplesmente imperdivel. É maravilhoso, depois fui jantar em um lugar super bacana, andei pelo Lower West Side, proximo ao Meatpacking ate voltar pra casa. Muita vida noturna la, bares lotados, muito design, diferente da tradicao da area onde estou, tambem bacana.

Voltei de metro tarde a beca, feliz, feliz...

Met's Rooftop

O melhor do MET foi, definitivamente, a vista da exposicao no "telhado", cobertura pra gente. A foto mostra as instalacoes, a vista do Central Park e da 5th Av. e maravilhosa e ainda tomei uma taca de champagne pois, por acaso, cheguei no mesmo momento que o artista, deeemais.

Ipod x Virgin

Comprei um ipod e nao tenho como transferir musicas para ele.
No dia da corrida bateu aquele desespero, sai pelo hostel abordando as pessoas com laptops, nenhuma tinha Itunes - conclusao: eles nao sao de outros paises, sao alienigenas.

Enfim, no desespero entro na Virgin e pergunto a uma vendedora se caso comprasse um CD eles poderiam deixar-me usar uma maquina para transferir as musicas para o ipod.

- What now? This ipod crase is the end of phonographic industry. Guess what? We're here working our asses off to keep this industry alive, the music industry, no way!

- Ok, thank you.

Terceiro dia... parte 2!

All right, hurry up para nao perder o pique por aqui... officially only two or three days left!

Sai ontem a noite para pegar o tal NY sightseeing bus. Vale a pena, pois da para rodar a ilha inteira, descer nos pontos turisticos que escolher e pegar o proximo onibus para continuar. Como o ticktet e de 48 horas, comecei pelo night tour... Lindo ver a vida noturna acontecendo e o melhor foi atravessar a Manhattan Bridge rumo ao Brooklyn. De la rola aquela vista classica da ilha, da outra margem do East River, foi demais.

As torres gemeas fazem falta, e os americanos fazem questao de lembrar isso a todo tempo, mas a Brooklyn Bridge compensa qualquer skyline.

O guia do night tour era uma Brooklyn person, e por isso fomos, o tempo todo, ouvindo como real people are from Brooklyn, como a Brooklyn attitude makes the difference e coisas do genero, fora as piadas impossiveis de reproduzir. Enough Brooklyn. Forever. More Manhattan please!

Terceiro dia... parte 1!

Fui pela manha comprar ingressos para o Blue Man ou o Fuerza Bruta, o primeiro esgotado e o segundo com a bilheteria fechada (ambos off Brodway) - aff (amanha irei de novo)! Para nao perder a viagem ao sul da ilha rodei tudo por la, Union Square (fui a mega livraria Barnes and Noble e a Virgin Mega Store), Astor Place e decidi descer ainda mais no metro ate a ponte do Brooklin. Andei a pe na ponte num sol daqueles, estava lotado pois e feriado aqui, mas valeu muito a pena, e linda a vista de la, depois mostro as fotos, vou tentar baixa-las quando chegar na Tia Leila!

Voltei de la, andei mais de 15 quarteiroes na 5th Av. e fui ao Metropolitan Museum, gigantesco tambem, haja pique para percorrer as galerias que vao de Egito a Arte Moderna, de Louca da Corte Inglesa (que falta faz um C cedilha!) do seculo passado a Super Heroes - moda e desenhos em quadrinho, patrocinada por Giorgio Armani - uma miscelanea! Entao voltei ao Central Park, que parece infinito, acho que posso ir la diariamente e nao repetir um caminho... O parque tambem estava muito cheio, sentei na grama, li o novo livro, tipico programa newyorker in Labor Day.

Para Ricardo

Rick, Urban Outfitters amanha sem falta, encontrei coisas legais em outros lugares... hoje pela manha comprei um bagel rs, terei que repetir amanha! Esse all american circuit though!

Para Andressa

Momentos Sex in the City o tempo todo, voce nao imagina, so nao comento mais pois fata o principal: as amigas! Mas mesmo assim, tudo de melhor, I even went to Paris today - lembra-se de la?

The Human Race

A corrida ontem comecou no metro... a Nike escolheu a Randall's Island como sede da prova para chamar a atencao para a ilha, muito carente - ela fica depois que atravessamos o East River, apos o Bronx, da para imaginar...

Quando cheguei ao metro estavam todos uniformizados, uma massa de corredores vestidos de vermelho, nunca vi nada igual, os trens tomados. Foi entao que conheci minhas duas mais novas melhores amigas de NYC, Cassey and Stacey.

Chegando la iamos nos transferir para uma ferry - barca, mas a fila era tamanha que resolvemos andar... 1 milha e meia de aquecimento ate o local da corrida, tudo muito bem organizado, the american way, you know! Finalmente no local da largada esperamos por uma hora para finalmente comecarmos os 10k.

As duas corriam muito para o meu ritmo out of shape, e eu, quem me conhece sabe, incorporei o antigo espirito de atleta e parti junto rs... que diferenca correr com alguem, ajuda bastante! Alem disso, por todo o percurso, bastante bonito, margeando o rio, havia torcedores do Bronx, a maioria familias (ninguem nunca viu nada parecido, contabilizaram 12.000 pessoas!) gritando, incentivando, o clima era muito legal, hi fives o tempo todo.

Quase morri rs, mas corri para 58'10'' - na ultima corrida fiz 5K em 28'30'', por isso achei excelente!. Depois da prova assitimos o show do All American Rejects, que foi ok (muita gente sentada, nem parecia pop/rock), tomei minha primeira cerveja - an Ultra - extra light, parecia um chopp!

Saimos de la depois das 22h e pegamos um onibus que me trouxe de volta pra casa, me senti muito segura, isso e legal por aqui... hoje ja caminhei mais, no minimo, 10k, por isso estou zerada, pronta para a proxima!

NY X SP... Correcao!

Maybe I was too nice in the last post, they are similar, but not that much as far as some aspects go... well... love both!
Gente, depois dos comentarios nao vou deixar de postar, adorei, thanks for the support!

NY X SP

Como sao similares as duas cidades... roupas, gastronomia, atmosphere, as vezes me sinto em Sampa, porem com tecla sap para ingles e espanhol ao mesmo tempo... sim, os latinos vao dominar o mundo - how scary!

Harlem Experience

Falei que ia postar novamente sobre o Harlem, entao decidi aproveitar os minutos que ainda faltam conectada nessa manha...

Ontem chequei o mapa e vi que as tais igrejas ficavam uptown. Nao hesitei, parti para o metro e, ao peguntar para uma black copgirl qual o melhor trem a pegar ela abriu um sorriso e disse:

- You girl go to the gate now, Harlem's my home, my beloved place, so you don't pay... - la fui eu, mais bem recomendada impossivel...

Sai do metro e me assustei com um bando de Harlem boys hanging out on Starbucks' door - cabelos, joias, bones, roupas largas, tudo muito estereotipado, rap tocando em carros tunados, outro mundo...

Comprei um frapuccino (nesse ritmo de um por dia vou ganhar alguns quilos rsrs), respirei e fui em frente. Passei por umas cinco igrejas ate chegar a que queria, me deparei com varios outros turistas esperando, o mais engracado era que os rapazes que controlavam as portas eram buddies do que estavam no Starbuks, porem com roupas sociais, tipicas de ir a igreja por aqui, mas claro, sem tirar os brincos de brilhante e mega cordoes com as iniciais por cima das gravatas e camisas de cetim - figuracas (depois os vi no coral, foi o auge!)!

Esperei cerca de 40 min pela missa e essa acabou sendo uma das melhores partes... a cada 5 min chegava um carro (antigos, enormes, a maioria deles) com um casal bem velhinho super arrumado, mulheres de tailler (cada estampa!) e chapeus, homens de passeio mais que completo... Eles falam de um jeito muito tipico:

- Hey young lady, you better not look at my old man right here, you have no idea over what Harlem boys can do, even after 90's!

Em seguida vinham as familias completas - haja soul food! Foi de cinema (O Gangster, para ser mais especifica). Depois entramos para a missa, toda cantada, e principalmente dancada... a banda e o coral eram maravilhosos, a spirit of joy contaminou todos os presentes, um verdadeiro show (gospel + rap, black music da melhor qualidade). Algumas meninas solistas pareciam vir do Dream Girls rs, e um programa que eu certamente repetiria em NYC. Ao lado a foto da igreja...

Segundo dia!

Mais um dia lindo e longo em NYC, levantei cedo e fui a missa no Harlem, muito bacana, adorei. E praticamente so musica, parece um show, mas vou postar depois com calma, pois nao merece ser simplificada assim...

Depois fui a Times Square, andei por la e comprei ingresso para o Rei Leao (cedi as pressoes rs!). Estava rolando o Brazilian Day, com show do Jorge Benjor, mas os brasileiros eram de uma baixaria, tratei de so falar ingles e fugir de la rsrsrs... e fogo, mas nao dava, so passei e parti!

Voltei pro hostel para me preparar para a Nike Run, fiz duas amigas no metro e acabei ficando com elas direto, Stacey and Cassey foram otimas e me ajudaram muito... Corri em menos de 1h os 10k! Depois assistimos All American Rejects...

Muito cansada, quebrada mesmo hoje. Amanha conto mais!

First day

Cheguei eram 9h, passei um tempo organizando tudo, os presentes e compras que fiz no freeshop ontem, distribuicao das malas, no hostel rola uma neurose de deixar tuydo trancado, apesar daqui ser bem tranquilo e eu estar em um quarto single.

Fui dar uma volta pelo Upper West Side, onde estou... a regiao e demais, super residencial, igual aos filmes, muito perto do Central Park... Andei por muitos quarteiroes na Brodway St, que passa a uma quardra... a parte da Brodway mesmo e por volta da Rua 40 a 50, a minha e 94, imaginem quantos quarteiroes ate la! Bom, fui a Nike Town (o mundo estava la buscando os kits da corrida!), a Apple Store e a Victoria's Secret (typical shopping tour), ha tempos nao gastava tanto em menos de 24h, socorro, mas ja adiantei muito das compras... quero deixar os proximos dias para curtir outras coisas... Mais tarde, num momento Notting Hill, relaxei lendo no Central Park, o Ibira novaiorquino.

Amanha talvez pegue uma missa gospel pela manha no Harlem (bairro negro tradicional), a corrida da Nike sera as 18h, parto para la por volta das 15h. Preciso dormir para aguentar os 10k!

The trip

A viagem foi, dentro do possivel, tranquila... o aviao, nao tem jeito, muito desconfortavel, um atraso ja previsto da Delta, mas cheguei bem e acabei escolhendo pegar uma van do aeroporto para Manhatan, visto que havia alguns brasileiros "confiaveis" fazendo isso - onde estava com a cabeca?! Ao menos o shuttle era oficial...

Enfim, la fui eu, atravessar a ponte para a ilha de van (o sindrome de terceiro mundo hahaha!) com um motorista jamaicano viciado em politica, com mania de perseguicao por racismo que, no meio do caminho, disse que nao mais levaria cada um em casa. Ah, esqueci de narrar que o carro era revestido com bancos do Bob Marley e cia, super style...

Acabamos todos discutindo com ele - eu estava com o ingles travado e tive que discutir, literalmente, na linguagem dele:
- What? You ain't taking me home, you said you're taking me home, now if you ain't, cause you have no word, I'm getting down right here and ain't paying you!
- You brazilian girl is stuck up...
- And you jamaican guy is a liar, I told I would take the bus...

Baixaria total, da brasileira empregada domestica ao piloto da TAM que tambem estavam na van rs, acabei pagando 50% do combinado e pegando um taxi, para mim foi ate lucro... dai encontrei um motorista indiano desses de filme, que nao falava nenhuma palavra de ingles, surreal, eu conhecia mais a ilha do que ele... depois de uma ou duas tentativas cheguei finalmente ao hostel, exausted!

Esqueci a foto!

Ok, now here we go... Ainda nao comprei a nova camera, entao por enquanto vai uma foto emprestada, assim, para dar um clima...

De volta ativa...

Ha meses abandonei o blog e desde entao meus sete a nove leitores - depende da epoca! - me perguntam por que nao volto, a quantas anda minha second life. Bom, here I am, de ferias por 15 dias nos EUA by myself e resolvi aproveitar esse espaco para montar um diario de bordo e garantir boas risadas com os amigos... Para comecar, um brinde ao capuccino em NYC!

Hoje a noite...

Um capuccino em NYC!

Literalmente prático

Sei que não é novidade, mas confesso que recebi um novo email mkt e voltei a me encantar com as possibilidades do MS Surface - http://www.microsoft.com/surface... quero um para mim, e quero agora!

Queridos Amigos me perturba

Assisto Queridos Amigos de vez em quando quase nunca - é cedo, é tarde, a gente nunca sabe o horário que vai passar, e nunca sei quando chego em casa. Mas, há duas semanas, desde a estréia da minisérie, é curioso o seu efeito pertubador: política e amizade, dois dos temas centrais, me instigam e têm me feito refletir.

Sou da geração que cresceu pós-ditadura, aquela, de identidade confusa, ou sem identidade? Como queria ter vivido aquele momento... Muito embora os ideais permeiem a maioria dos diálogos, as relações estão no centro de todas as cenas. Uma família de amigos afastada por anos se reencontra e procura a amizade que ficou esquecida. Pura nostalgia por um tempo que não volta mais ou questão de tempo para trazer à tona sentimentos que andaram adormecidos? Algum paralelo com o bonde não é mera coincidência.

Ah, já ia me esquecendo e dizer que a minisérie ainda é uma declaração de amor à São Paulo, mais que merecida.

Eles estão chegando!

Ontem e anteontem estive para postar no blog, mas um assunto simplesmente não sai de minha cabeça: finalmente, após 10 meses, mis hermanos Paula e Ricardo chegam hoje para um finde paulista. Tão difícil os três se reunirem, especialmente só os três, na linguagem paulistana, sen-sacional.

Pois bem, googlemaníaca que sou, decidi fazer uma busca por seus nomes, e de quebra me deparei com uma matéria juizforana da Paulinha de 2002, "Entre uma braçada e outra, muitos títulos", digna de encher qualquer irmã mais velha de orgulho rs. Mais engraçado, escrita por uma super amiga, Flávia Machado, que casou, mudou, e literalmente desapareceu. Momento nostalgia total. Eu e Rick não estamos nos tops de nossos nomes, nadamos, mas não conseguimos tantos títulos assim rs.

22h10, Congonhas. As histórias conto depois.

Apaixonados por nuvens

Noite de lua quase cheia e olhando pela janela vejo a lua parcialmente encoberta por nuvens ralas, bem diferentes das que têm antecedido os temporais dos últimos dias. Recentemente descobri os cloud lovers da cloud appreciation society, é mole? Abaixo um trecho do manifesto do grupo, no mínimo, inspirador... da galeria de imagens divida em categorias um exemplo de clouds that look like things.

We think that they are Nature’s poetry, and the most egalitarian of her displays, since everyone can have a fantastic view of them.

We seek to remind people that clouds are expressions of the atmosphere’s moods, and can be read like those of a person’s countenance.

And so we say to all who’ll listen: Look up, marvel at the ephemeral beauty, and live life with your head in the clouds!

Urso de Ouro

Exibiram o filme com legendas em alemão - Pede pra sair!
Acusaram-no de facismo - Você está de brincadeira 02?
Finalmente, a maior premiação do Festival de Berlim. Tropa definitivamente merecia. E o nosso já lendário - e tão real - Capitão Nascimento, mais ainda.

Achei! E se...

Sempre que penso em um blog me persegue a idéia de criar um "E se..."
Explico: tenho uma relação dúbia com essa expressão. Adoro imaginar situações, soluções impensáveis (estilo campanha da Oi sobre a simplicidade), ao mesmo tempo odeio "E ses" voltados ao que podia ter sido (tem um email bacana sobre isso que circula na net, provavelmente atribuído ao Veríssimo). Escolheu, já era. É o que é.

Parece que encontrei um grupo que encontrou o jeito certo de expressar suas especulações, viagens, sua ironia. No blog What if os autores mostram os roughs originais de suas idéias absolutamente sem censura, num exercício envolvente de estímulo à criatividade no qual o maior resultado é sempre a risada.

"A date with my city"

Ontem à noite, num dos milhares de vale à pena ver de novo de "Sex and the City", Carrie falava sobre sua relação com a cidade. Até aí nenhuma novidade. Quem gosta do quarteto conhece bem sua relação com Nova York. Quem me conhece um pouquinho sabe da minha identificação com a personagem. Minha e de 50% das mulheres que conheço rs.

Entretanto uma frase me chamou a atenção. "Vai sair com quem?", alguém perguntou, "Tonight I have a date with my city", respondeu a heroína escritora... Desde que saí de casa escrevo com frequência sobre a cidade... em minhas aventuras, sozinha ou não, sempre incluo as percepções do entorno, interajo com sua personalidade, seu humor, e curto muito essa relação... Juiz de Fora, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo.

São Paulo. Precisamos de tempo para mais dates. É sempre surpreendente te conhecer melhor.

O amor de Nelson

“Acho que todo amor é eterno e, se acaba, não era amor. Para mim, o amor continua além da vida, além da morte. Digo isso e sinto que se insinua nas minhas palavras um ridículo irresistível, mas vivo a confessar que o ridículo é uma das minhas dimensões mais válidas.”
Nelson Rodrigues

A tal felicidade...

Incrível como coisas simples por vezes preenchem nosso dia... sempre tive um sorriso fácil, sabe aquela receita de bolo para propagandas? Comigo funciona que só... crianças, velhinhos, cachorros rs... são meu ponto fraco, todo mundo sabe. Filhotes? Mais ainda... Pedigree será eternamente um dos meus filmes favoritos! E mais... árvores e flores, céu azul, céu nublado, lua crescente, lua cheia, lista que não tem fim.

Simplicidade. Quando a gente muda acha que o caminho da metrópole passa apenas pelas grandes livrarias, pelos museus, teatros, cinemas, pelas inúmeras opções e opções de bares e restaurantes. Adoro as pontes e elevados. Adoro as vias expressas e as mega-lojas, os hiper-mercados, as super-padarias. Paralelamente, cada vez mais me encanto ao descobrir minha rotina, meus lugares preferidos, meus cantinhos, rostos conhecidos por toda a vizinhança. Os anônimos de repente ganham identidade e nos ajudam a sentir que estamos, finalmente, em casa.