segunda-feira, 30 de abril de 2007

Histórias de meninas más


Almoço lá no sítio ontem... comemoração juizforana super atrasada do aniversário da Paulinha...

Na mesa eu, Zélia, Lisa, Roberta e Paula - duas jornalistas, uma administradora, uma advogada e uma psicóloga... Entre papos, cerveja gelada e pastéis de queijo fritos na hora dignos de quebrar qualquer regime, surge o tema livros com biografias, reais ou não, de ex-prostitutas, embalado pelo recente lançamento do filme de 100 escovadas antes de ir para a cama.

Curiosas as opiniões, que revelam análises e pontos de vista absolutamente diversos. Lisa logo diz ter adorado o livro da Bruna Surfistinha uma vez que buscou compreender sua psique... Em coro, eu e Paula detonamos - totalmente previsto, sem surpresas, e além de tudo muito mal escrito! Para a Zélia tudo não passa de invenção - Surfistinha, 100 escovadas e aquele outro da ruiva que foi ao programa do Jô, cujo título ninguém se lembra... Soube até que as mulheres trocadas por estas meninas também têm registrado seus relatos. Roberta sintetiza: o importante é faturar!

O filme de 100 escovadas, como grande parte das adaptações, frustra aqueles que se envolveram com a história - ah, o poder da imaginação... como é difícil aceitar uma protagonista diferente daquela construída, página a página, por você! Alguém traz Cristiane F. à tona... e exalta seu pioneirismo e a capacidade do autor de contextualizar a Berlim daquele período. Logo lembramos das travessuras da menina má, que apesar de não ser prostituta, roda o mundo enlouquecendo seu apaixonado primeiro namorado enquanto Mário Vargas Llosa relatas suas experiências em anos de exílio... mais e mais opiniões...

Por fim, um consenso: nada, nenhuma obra compara-se à Casa dos Budas Ditosos, de João Ubaldo Ribeiro... Caramba, li este livro há oito anos (ainda me lembro do constrangimento com um senhor que insistia em debruçar-se sobre meu ombro direito num vôo para Recife para acompanhar a leitura, visivelmente curioso com as descrições tão ricas da história, rs...), e a temática da Luxúria foi, certamente, uma das que mais me marcou na coleção dos Sete Pecados da Objetiva. Até hoje não assisti à peça de Fernanda Torres, porém tenho um feeling de que sua protagonista será muito próxima da que criei a partir das fitas encontradas por Ubaldo. Será?

Redução dos suplementos literários nos jornais

Excelente artigo publicado hoje no L.A. Times e reproduzido pelo mundo... em tempos de trocar O Globo e JB por Folha de São Paulo, fica a torcida para que o Prosa e Verso não tenha o mesmo triste destino do Morar Bem e do Boa Chance...

OUTSIDE THE TENT
The folly of downsizing book reviews
Newspapers that cut back on book coverage may be cutting their own throats.
By Michael Connelly, April 29, 2007
FIFTEEN YEARS AGO, my first book was published in near obscurity. Only 15,000 copies of "The Black Echo" were printed, and the publisher didn't place a single ad for it in any newspaper in the country. It could easily have been ignored or forgotten or simply missed among the thousands of books published to little fanfare every year. But even without an advertising push, the book got reviewed in newspapers big and small, far and wide. Across the country, newspapers had strong book sections and critics were always on the lookout for a new voice. The Washington Post's Book World devoted half a page to a review of my novel, predicting a bright future for both its protagonist and its author. That review and others like it stimulated interest in what I had to say. They got the momentum going in the bookstores. Those reviews helped establish the voice of the protagonist, Los Angeles Police Department Det. Harry Bosch, and now, 12 books later, Bosch has led a full and adventurous (albeit tortured) life in Los Angeles. He has explored places and seen things in this city that most people who live here don't even know about. All the while he has tried to understand and make sense of his city and his place in it — just like everybody else who lives here.I can't help but wonder, though, how long Harry would have lasted had he been born in today's newspaper environment. Across the country, papers are cutting back on the space, attention and care they devote to books. Recently, for instance, the Atlanta Journal-Constitution announced that the position of book editor would be eliminated in a cost-cutting move. Without a specific editor directing book coverage, the paper will rely more heavily on reviews from wire services. But that's just the latest in an ongoing crisis. The Chicago Tribune announced last week that it was moving its books section from Sunday to the less-read Saturday paper — an edition that becomes almost obsolete by noon, when the early Sunday edition hits the stands...
So I understand why newspaper executives think that space dedicated to books is space that loses money. But maybe not in the long run.The truth is that the book and newspaper businesses share the same dreadful fear: that people will stop reading. And the fear may be well-founded. Across the country, newspaper circulations are down — and this is clearly part of the reason for the cuts to book sections. At the same time, the book business increasingly relies on an aging customer base that may not be refueling itself with enough new readers.In the past, newspaper executives understood the symbiotic relationship between their product and books. People who read books also read newspapers. From that basic tenet came a philosophy: If you foster books, you foster reading. If you foster reading, you foster newspapers. That loss-leader ends up helping you build and keep your base...
The reading public has gone to these venues to make discoveries. Now where will new voices be discovered?It reminds me of something detectives have often told me while I've researched my crime novels. They say that when they trace events backward from a crime, they often find that the victims made mistakes that put themselves in harm's way.I fear that newspapers are doing the same thing, making mistakes that will ultimately hasten their own downfall.

http://www.latimes.com/news/opinion/la-op-connelly29apr29,0,3550610.story?coll=la-opinion-rightrail

Momento flog 3

Niver da Polly no Néctar, nossa parada oficial em JF... com Jú, Cristininha e Lisa, três de nós treze...

Momento flog 2

Dunga. Sim, ele é realmente um basset daschund...

Momento flog 1









Eu, Rick e Thom... última noite em BH!

Luto...

Ontem faleceu em São Paulo Otávio Frias de Oliveira, publisher da Folha de São Paulo, o último representante da geração que modernizou a imprensa no Brasil a partir de 1920. Confesso que a notícia me entristeceu, afinal Frias era um ídolo e um daqueles super homens que não acreditamos serem capazer de nos deixar... mas, acima de tudo, sua morte trouxe lembranças de um tempo idealista na Faculdade, em que todos devorávamos Notícias do Planalto e sonhávamos com uma postura diferente da imprensa em relação ao governo... quanta decepção! Saudades das eternas discussões sobre imparcialidade e modelos de jornalismo...
"As tentações são muito grandes e elas ocorrem a cada dia. Mas não há preço que pague a independência. Nós a cultivamos religiosamente e essa é uma das razões do sucesso da Folha."
Octavio Frias de Oliveira

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Tutty, sempre ele

Para rir um pouquinho... algumas pérolas do meu humorista preferido da internet ainda inspiradas na separação que tanto nos instiga a apoiar o Júnior - ainda bem que não fui ao show da Sandy no Palácio das Artes em BH, rs. Foi por pouco! - todas do no mínimo.

Coisa de irmãos
Primeiro foi Sandy e Júnior; depois, Los Hermanos. Dizem, agora, que Ziraldo e Zuenir também estão pensando em dar um tempo. Deve ter a ver com a entrada de Leão em Saturno.

Nada a ver
Ao contrário de Sandy e Júnior, Baloubet du Rouet e Rodrigo Pessoa não vão se separar. E não se fala mais nisso!

Até que o sucesso os separe
Faustão avisa: “Separação de Sandy e Júnior não tem data pra terminar”. Isso quer dizer o seguinte: ainda vamos sentir saudades do tempo em que eles estavam juntos para sempre!

Separação involuntária
Mais cedo ou mais tarde vai acabar acontecendo: dupla Lula e Evo Morales deve durar menos que Sandy e Júnior.

Ídolo...

Gente, desde que o vi no Rock in Rio virei fã deste cara... não podia deixar de apoiar este grande movimento da net... endosso a opinião do midionauta... passeata por Júnior já - ele precisa da nossa força!

Desnaturada!

Quase uma semana sem postar! A dona deste blog já foi mais dedicada... eu volto!

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Paul Van Dyk

Confirmado, amanhã, em Sampa, no Espaço Anchieta - será que desta vez vai?! Vou sonhar com Adagio for Strings...

De volta à terrinha

Desde que mudei já vim inúmeras vezes a JF... porém nunca num dia de semana, como aconteceu ontem, nestas férias forçadas até 02 de maio :)
Cheguei pela manhã, fiz minha tradicional parada no sítio, brinquei com os cachorros e parti pra casa... almoço da Inês em família, que luxo! Parece que aqui o tempo anda mais devagar... saí à tarde com uma lista enorme de compromissos que só se resolvem na nossa cidade em dias úteis...
Parei para visitar o Serginho, mais novo herdeiro do Sergio e da Bebel, e claro que demorei três vezes mais que o previsto!
Algumas coisas não mudam... estacionei na minha mesma vaga no estacionamento da Catedral, de frente para a agência, e encontrei os mesmos porteiros, seguranças, caixas, recepcionistas, funcionários de lojas, pedintes nas ruas e figuras que circulam diariamente entre Rio Branco e Calçadão da Halfeld - uma verdadeira volta no tempo!
Só andei a pé. Fui à Rede Click rever velhos amigos e depois à Planet tomar um café com Rodrigo, Lisa e Dani. O Planet tem, definitivamente, um dos melhores capuccinos da cidade, e também os melhores sanduíches, o melhor ambiente e aquelas "coquinhas" em garrafas especiais que são uma graça... só não pode ter pressa! O processo é sempre lento, rs.
Pra fechar o dia tive uma excelente surpresa... a festa de premiação do 5 Prêmio do CCJF! Foi ótimo rever todo mundo e, mais ainda, comprovar a evolução do nosso mercado - teve até Grand Prix! Estamos todos de parabéns, embora ainda haja muito a fazer. Sempre haverá.
Quero muito viajar nestas férias... amanhã vou a Sampa e terça devo estar em BH... mas ainda volto a JF mais mais uns dias de flash back e nostalgia da melhor qualidade (homenagem ao Heyder!)
http://www.ccjf.com.br

Estive lá...

Pra quem não conhece Hilda e gosta do pertubador, comece pelo Caderno Rosa... quebra absoluta.
Projeto quer manter espírito literário em casa de Hilda Hilst

Por Fernanda Ezabella CAMPINAS (Reuters) - No portão enferrujado, latidos nervosos recebem os visitantes. Passado o susto, chamam a atenção as duas fileiras de palmeiras que levam até a Casa do Sol, na lendária chácara de Campinas onde viveu por quase 40 anos a escritora paulista Hilda Hilst, morta há três anos e que completaria 77 anos neste sábado.

Os cachorros logo se esquecem dos "intrusos" e se espalham pelo terreno de 12 mil metros quadrados, repleto de árvores - no total, são 40 cães, embora a escritora tenha vivido ali com mais de 100. Ao redor da casa rosada de 700 metros, pessoas trabalham para deixar tudo em ordem, à espera dos convidados desta noite de quinta-feira.
Um projeto de 500 mil reais para restauro e revitalização da chácara será apresentado nesta quinta para cerca de 80 empresários e potenciais patrocinadores. Entre obras previstas, estão um teatro de arena para 80 pessoas e uma biblioteca, além da descupinização do teto e de muitos móveis da casa.
"Será mais um centro de estudos, e não um museu. Será o que sempre foi, um espaço para pensar, estudar, trocar idéias", explicou o escritor José Luis Mora Fuentes, amigo de longa data e herdeiro da Casa do Sol e dos direitos autorais de Hilst. "Ela sempre quis isso, transformar a casa em uma fundação, em um centro cultural."
Mora viveu 22 anos na casa junto com Hilst, após a conhecer no final dos anos 1960. Agora ele está de volta, desde dezembro, ao lado da mulher, a artista Olga Bilenky.
Assim como Mora, outros artistas também viveram ali, como o escritor Caio Fernando Abreu (1948-1996). O local foi um ponto de encontro de intelectuais nos anos 1970 e 1980, recebendo visitas de pessoas como Lygia Fagundes Telles e Antunes Filho.
Hilst, cujos mais de 40 livros publicados a transformaram em uma das escritoras mais importantes em língua portuguesa, começou na poesia, com os livros "Presságio" (1950) e "Balada de Alzira" (1951).
Na década seguinte, investiu em peças de teatro e chegou à ficção com "Fluxo-Floema", em 1970. Tentou popularizar seu trabalho com a polêmica trilogia pornográfica iniciada com "O Caderno Rosa de Lori Lamby" (1990). Também escreveu muitas crônicas e colecionou fãs do calibre de Carlos Drummond de Andrade, que lhe dedicou um poema em 1952.

A chácara consta no mapa do site da prefeitura (www.campinas.sp.gov.br/infotur).

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Retrato


Ao lado foto que representa minha vida nestes últimos dois dias, rs... de ponta cabeça, de trás pra frente, do lado contrário, só faltou ser do avesso... and still rolling, claro!

Salve Danuza

Folha de São Paulo Cotidiano

*DANUZA LEÃO *

*Por favor, me expliquem *

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*Franklin Martins não deixava de dizer o que pensava sobre o governo -esse
mesmo de que agora é empregado *
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EU ENTENDO de algumas coisas, mas de outras confesso minha total ignorância.
Do assunto Franklin Martins, por exemplo. Só para começar, o que faz uma pessoa que ganha - e sem nem fazer muito esforço - entre R$ 50 mil e R$ 100 mil por mês, se demitir para aceitar um cargo onde vai passar a ganhar R$8.000. Estranho, não?
É bem verdade que nesse novo cargo ele vai ser, no lugar de jornalista, ministro, e colado ao poder. Será então vaidade? Ambição?
Mas ainda tem mais; a pessoa em questão, Franklin Martins, era dos melhores comentaristas políticos da TV, um homem corajoso, que não deixava de dizer o que pensava em relação ao governo -esse mesmo governo de que agora é empregado.
Quem acompanhou os duros tempos da ditadura sabe que quem escreveu a famosa carta aos militares, exigindo a libertação de 15 companheiros em troca da vida do embaixador americano, Charles Elbrick, foi Franklin Martins. Bela carta, aliás. Não passa pela cabeça de ninguém que uma pessoa com aqueles ideais aceite ser porta-voz do governo do presidente Lula, a quem ele nunca poupou. Bela jogada do presidente, aliás. Mas tem mais: além de porta-voz, é ele quem vai cuidar de toda a publicidade do governo. Isso significa que se algum jornal disser alguma coisa que ele ache que não caiu bem, ele tem o poder de cortar a publicidade dos órgãos oficiais -Banco do Brasil, Caixa Econômica, e por aí vai. Não só o poder como o dever, penso eu. Não vamos também nos esquecer de que um dos 15 libertados no episódio do seqüestro do embaixador foi o ex-deputado cassado José Dirceu, que não cansa de mexer seus pauzinhos para ser anistiado, e agora já está metido até em negócios com o etanol.

Eu queria que alguém me explicasse se está certo Franklin Martins aceitar esse emprego. Com isso ele joga no lixo sua biografia, o que talvez para ele não tenha a menor importância. Mas para muita gente tem.
Eu, uma modesta cidadã, não vou acreditar mais em uma só palavra do que ele disser, e vou ficar de olho nessa história da publicidade oficial, que vai estar nas mãos dele.
Até agora não ouvi nem li ninguém falar sobre o assunto, dizer se ele fez bem ou mal em assumir o tal cargo, se ele não deveria ter recusado. Em outros tempos - até umas duas semanas atrás - eu ficaria orgulhosa de ser apresentada a esse homem que teve coragem para tanta coisa.
Hoje, mais não. Será que é o passar dos anos que faz com que as pessoas mudem? Ou eu estou completamente errada e ele tinha todo o direito de aceitar ser porta-voz do governo Lula?
Preciso que alguém me esclareça, alguém em quem eu acredite, alguém que seja correto, honesto, que não tenha mudado com o tempo. Que tenha conhecido Franklin Martins profundamente, e que possa me explicar o que se passou com ele, se é normal que as pessoas mudem, até para que eu entenda que a vida é assim mesmo, e me conforme com isso, ou se continuo com minhas opiniões,
mesmo sozinha, mesmo que talvez errada.
E a única pessoa que gostaria que me falasse sobre isso, e na qual eu acreditaria, chama-se Fernando Gabeira. Eles foram companheiros, Gabeira deve entender.
Diga alguma coisa a respeito, Gabeira; diga tudo que você acha, Gabeira, porque estou precisando de sua opinião.
Aliás, só da sua

terça-feira, 17 de abril de 2007

Mar de Minas


Minas de cima... foto tirada no vôo de volta Rio-BH.

Pernas pro ar...


Tranquilidade existe?
Praia de Copa - confesso que há anos não punha os pés nesta areia, mas a proximidade da minha casa carioca me convenceu na última sexta...

Sumida...

Meus quatro queridos leitores do blog (o Agamenon tem sete!)... tô numa verdadeira gincana com a mudança estes dias... amanhã parto cedo pra JF e de lá pra Sampa... vida nova, tudo novo! Hoje desmontei minha casa... excelente a sensação de quanto fui feliz lá... a próxima etapa é encaixar tudo num Palio, praticamente impossível rs! Prometo voltar a escrever assim que parar por, ao menos, um minuto rs! Pena que não relatei os últimos capuccinos, todos inesquecíveis, no Unibanco Botafogo com a Paulinha, no Maxi Café com Roberta e Analívia, na Travessa com o Thom, no Kablua com a Cíntia... e as várias últimas cervejas em clima de Comida de Buteco... esta fase vai, certamente, deixar histórias pra contar.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Férias...

Três dias de férias... comemorações dos 24 anos da Paulinha e formatura da Flavita... praia, chopp e baterias recarregadas pra encarar a nova fase. Hoje tirei "a foto" destes dias no Rio, mas esqueci o cabo da câmera em BH! Posto segunda, sem falta.

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Irmãs

Irmã é mais que amiga. Irmã é olhar, sorriso, bronca e elogio. Irmã é mistura, são traços iguais, traços diferentes. Ter irmã é ser dupla. É troca, cumplicidade, apoio, confiança. Irmã é sempre, independe de signo, distância, humor. Castelos de areia, balé aquático no sítio, saudade no intercâmbio... Noites de sono ou festa, viagens, conversas intermináveis, o que há de melhor, meu maior orgulho.

Acordei ouvindo...

Ben Harper... Morning Yearning e demais... Dia de aniversário da Paulinha, super resenha com Julia e Polly pela manhã... feliz, feliz...

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Morrendo de saudade...

Saudade dá margem pra todo tipo de lembrança... Saudade de um tempo, saudade de um cheiro, saudade de um jeito... Às vezes me pego com saudade de mim... Mas estranho mesmo é ter saudade do que não aconteceu. Saudade de um encontro desmarcado, de uma frase não dita, de um abraço não dado. Tô de mudança e morrendo de saudade... Consola a certeza de ter vivido o máximo, quase tudo.

Quero ir pra Flip!

SÃO PAULO (Reuters) - O prêmio Nobel de literatura J.M. Coetzee fará uma breve aparição na Festa Literária Internacional de Paraty em julho, mas o escritor sul-africano não falará sobre seu próprio trabalho.
Em vez disso, Coetzee dará uma palestra sobre outro laureado da academia, o dramaturgo irlandês Samuel Beckett, que se especializou tanto em não falar nada como em dizer o mínimo possível.
"(Coetzee) não aparece frequentemente em público, nem gosta de discutir seu próprio trabalho", disseram organizadores no site do evento (www.flip.org.br) nesta terça-feira.
O escritor, cuja obra inclui "Juventude" e "A Vida dos Animais", escreveu uma dissertação doutoral em 1968 sobre os primeiros trabalhos de Beckett, acrescentaram. Ele foi o ganhador do Prêmio Nobel em 2003.
O roteirista mexicano Guillermo Arriaga, que escreveu roteiros para filmes aclamados como "Amores Brutos", "Babel" e "21 Gramas", será outra personalidade internacional do festival realizado na bela do litoral do Rio de Janeiro.
Arriaga discutirá o cruzamento entre filme e literatura. Ele escreveu um livro chamado "The Night Buffalo".
Mais de 40 escritores do Brasil e de outros países se juntarão para o famoso festival literário, realizado de 4 a 8 de julho, e que já teve a presença de escritores famosos como Salman Rushdie e Ian McEwan.
(Por Angus MacSwan)
http://www.flip.org.br

A essência da escrita

Com licença, eu peço a palavra

Vivemos, para o bem e para o mal, um tempo de pulverização, de multiplicação de referências. Não existem parâmetros reconhecidos por um número suficiente de pessoas para que o debate literário role direito, o clima é de um certo vale-tudo estético. Aí, claro, vêm os vírus oportunistas e quem acaba se dando bem é a turma da autopromoção, do marketing. Tudo isso é triste e angustiante, mas, pensando bem, talvez não seja de todo ruim. Porque é evidente que no meio desses escombros há um novo ambiente literário em gestação.

Lemos pouquíssimo. Você entra no ônibus, no metrô, e ninguém está lendo um livro. Nunca. Nem romance Sabrina. Nem faroeste de banca de jornal. Isso é um dado grave, a meu ver. Mas daí a acreditar em visões apocalípticas vai uma grande distância.

O tempo de amadurecimento da literatura e o tempo do blog são mais do que diferentes, chegam a ser antagônicos. O problema é que, uma vez publicado, qualquer texto passa por uma espécie de cristalização – esta é a minha experiência, pelo menos – que dificulta reescrevê-lo depois. E reescrever é a alma do negócio.

Fonte: Sérgio Rodrigues em nominimo.com.br

terça-feira, 10 de abril de 2007

Sampa

Não havia outro jeito de terminar o dia hoje.

Os 300 e Jabor


Ontem assisti os 300 no Diamond... boa diversão, deixo as ressalvas para o Jabor, que destrói o filme na crítica do Globo de hoje - vale conferir e refletir.

Acordei ouvindo...


Mestre Cartola... tem jeito do dia começar melhor?

Abaixo um top five do compositor para alegrar qualquer terça-feira...

1. Preciso me encontrar

2. O mundo é um moinho

3. Acontece

4. Peito vazio

5. Quem me vê sorrindo

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Infinito particular

Eis o melhor e o pior de mim
O meu termômetro, o meu quilate
Vem, cara, me retrate
Não é impossível
Eu não sou difícil de ler
Faça sua parte
Eu sou daqui, eu não sou de Marte
Vem, cara, me repara
Não vê, tá na cara, sou porta bandeira de mim
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
Em alguns instantes
Sou pequenina e também gigante
Vem, cara, se declara
O mundo é portátil
Pra quem não tem nada a esconder
Olha minha cara
É só mistério, não tem segredo
Vem cá, não tenha medo
A água é potável
Daqui você pode beber
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular

Mi casa


Definido. Por enquanto, não mudo.

Só falta esta Barcelona para o apê ficar perfeito - momento absolutamente consumista. Um dia relato minha história com estas cadeiras...


Mercês do Pomba!

Amigas... merece registro. Vamos fazer uma surpresa para a Polly na fazenda nova em Mercês? Claro! E arruma mala, roupa de frio, calor, kit piscina, coleção de sapatos, um mundo de cosméticos, esquema pra dormir, lembramos até do off! Duas horas pra ir... tranquilo, descontração, cerveja, lembranças, risadas, boa música e a promessa de um super almoço da Maninha. Chegada triunfal, som, buzinas, gritos... não tem nenhuma Pollyana aqui! Finalmente encontramos uma nova fazenda. Com ela, nova chegada triunfal, barulhenta, sob o comando da Lisa. Pepedro na janela, acenando. Simone na varanda, séria. Patrícia desce com o presentinho, rs. Tudo perfeito, mas... cadê a Polly? Caramba, morreu um tio em São Paulo... ela e a Maninha foram pra lá pela manhã. O clima de velório contrasta com a nossa euforia. Não acredito! Resta tomar um café com biscoito de polvilho caseiro e partir... Surreal. Só mesmo a nossa amizade para fazer desta aventura "a viagem da semana santa"! Inesquecível.

Receita de crônicas

Dica da Paulinha. Imperdível.
http://www.experimenteoglobo.com.br/flip/?idEdicao=8c2760b1050dc2d8cbec55eacbe43270&idCaderno=73f623ca7d54cc1ec852a0e4d0e929e3&page2go=1&idMateria=4&origem=

domingo, 8 de abril de 2007

Domingo...

Fim de semana de páscoa, família, sítio, família, cachorros, família, amigos, família e muito, muito chocolate. Baterias absolutamente recarregadas...

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Papo de salão

Confesso, também vi a final do BBB... e não só a final. Caramba, a Íris sempre me impressionou, entre outras várias razões bastante óbvias, por sua incrível capacidade de se maquiar mal, rs. A mulher já não é nenhuma deusa, mistura cabelo louro quase branco com sombrancelha preta quase azul, e quando usa maquiagem consegue a façanha de piorar!
Mas a final realmente me incomodou... e ontem no salão descobri que a algumas amigas de unha também... Produção da Globo e a Íris me aparece pálida (vou até perdoar o modelito com mangas de camponesa, aff!), pálida (também vou perdoar o penteado Noviça Rebelde com a duvidosa flor preta), pálida (alguém conhece uma consultora Natura para atender esta menina?!).
Bom, mas ela conquistou o Alemão. Ponto. Tô ácida!

Vim trabalhar ouvindo...

Pearl Jam - Black, essencial... resolvi repetir ontem à noite.

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Cinética

Misto de cinema e crítica, a revista se propõe a um panorama geral da cena cinematográfica com espaço para diferentes visões, ensaios, debates. Canal aberto e afinado com as atualidades, discute também TV - foi lá que li os melhores textos sobre o fenômeno Diego BBB (uma análise baseada em Bretch, vale conferir!)... Link abaixo:
http://www.revistacinetica.com.br

Hanna!


Dog alemão, 4 anos, meiga e muito, muito calma. Também conhecida como a Gisele Bundchen do mundo canino...

Acordei ouvindo...

Beatles... todas, tem coisa melhor?!
Sol e volta às corridas, por enquanto de leve.
Ainda perco estes malditos três quilos, rs.

terça-feira, 3 de abril de 2007

Ê saudade

Saudade da gente mesmo, projeto original.

Ibiti please!


Preciso ir pra janela do céu... Preciso caminhar e pensar, caminhar e organizar, caminhar e refletir, caminhar e priorizar, caminhar e matutar, caminhar e definir, caminhar e caminhar e caminhar. Acho que assim chego lá. Conto depois.

Fora da ordem

Duas amigas conversam...
- E como foi a semana. Te deu sossego?
- Claro que não, queria porque queria uma despedida antes do meu casamento. Disse que eu nunca vou ser feliz sem ele.
- E vai?
- É o homem da minha vida, meu grande amor. Mas agora a decisão está tomada. Vou sempre sentir este aperto no peito... Mas minha vontade mesmo era dizer pra ele... sou eu então, quer casar? Beleza, vamos ficar juntos pra sempre, mas vamos agora pra igreja marcar...
- ???
- Ah isso daria um trabalho... deixa pra próxima vida!
Nonsense.

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Andy´s World


Segunda estranha

Num dia atípico, insisto em postar motivos para sorrir... depois do Eric Clapton, mais um bem juizforano... rs... nosso Tupi segue firme na disputa por uma vaga nas semi-finais do mineiro. Orgulho de ser galo carijó! Geraldo é o nome dele.

Voltei pra trabalhar ouvindo...

Believe in Life - Eric Clapton. Dispensa apresentações. Melhor ainda é ouvir sem querer... ao ligar o rádio... sorrisos.

O Bom Pastor


Ainda processando... rs... coisas de segunda pela manhã. Inicialmente, gostei da direção de De Niro. Talvez muito longo para a última sessão de domingo, o Bom Pastor intriga e exige foco. Gostei, mas ficou a sensação de que viria algo mais de Matt Damon. Como esperar muitas revelações de um filme sobre a CIA? Gostei, mas saí convicta de que já vi Angelina Jolie naquele papel. Gostei, e ainda procuro o que incomoda. Será um Edward Junior demasiadamente freudiano, porém difícil de convencer como agente?